1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

image_previewVenezuela - Telesur - [Tradução ao Diário Liberdade] A socióloga Maryclen Stelling e o politólogo John Magdaleno coincidem em sua visão sobre a oposição venezuelana: a ambição de poder entre os dirigentes gerou sua desarticulação, carecem de solidez e rumo político ante a ausência de conjunturas e sem processos eleitorais à vista.


 A direita venezuelana carece da solidez de um projeto político gerado pelas discrepâncias de seus líderes, após 15 anos de oposição ao projeto socialista apresentado pelo Comandante Hugo Chávez e aprovado pela maioria dos venezuelanos em 18 processos eleitorais.

Para a socióloga Maryclen Stelling, a oposição venezuelana não encontra rumo, devido aos seus líderes não apresentarem um projeto de país e a chamada mesa da Unidade (organização que abarca os partidos de oposição desde 2009) se dissolve facilmente diante da ausência de conjunturas.

"Sem um projeto de país, a MUD quase não tem razão de existir", assinala a socióloga, que comparou o bloco direitista ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o qual está se sustentando em um só projeto ideológico, que é o socialismo do século XXI, idealizado e executado pelo Comandante Hugo Chávez.

Ao se ver encurralada, e com o processo eleitoral mais próximo que pode ser convocado dentro de um ano e meio (um referendo revocatório na metade do período presidencial de Nicolás Maduro), a extrema direita decidiu aproveitar os protestos estudantis por motivo de insegurança de jovens no estado de Táchira (ocidente) para executar ações violentas em vários estados do país.

Por sua parte, John Magdaleno, diretor da consultora Polity, explicou que a oposição está experimentando uma estagnação que impede a unificação da sua luta política. Nesse sentido, geraram-se disputas por ambição de poder entre dirigentes como Henrique Capriles, governador do estado de Miranda (centro-norte) que perdeu eleições presidenciais contra o comandante Chávez e posteriormente contra Nicolás Maduro; Leopoldo López, um dos líderes do golpe suave contra o Governo; e María Corina Machado, deputada que instou a população à violência.

A desarticulação da extrema direita venezuelana leva os manifestantes a uma luta instável, pois não se determina uma razão específica de protesto, sendo um golpe de Estado o único fim de seus "líderes".


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.