A Revolução Cidadã se instalou no Equador em 15 de janeiro de 2007, com o objetivo de conseguir a refundação do Estado equatoriano e consolidar o projeto social que busca construir o socialismo do bom viver.
Este projeto político, segundo Galo Mora, secretário geral da Alianza PAIS prioriza o ser humano sobre o capital e as ações do Governo viabilizam a construção de um Estado a serviço das grandes maiorias.
Nestes sete anos, a Revolução Cidadã tem construído um processo de mudança radical para criar o socialismo do Bom Viver ou Sumak Kawsay: uma sociedade includente, solidária e justa; além de promover a liberdade baseada na justiça, na democracia, na paz e nas relações equitativas orientadas ao bem comum.
As conquistas da Revolução Cidadã são evidentes. Assim, em um ato inédito, aprovou democraticamente em 2008 a nova Constituição de Montecristi, que reconhece como assunto de direitos a natureza como sujeito de direitos.
Para o secretário nacional de Planificação e Desenvolvimento, Pabel Muñoz, o Plano Nacional do Bom Viver, cujos eixos são o ser humano, a vida e a natureza, constitui o modelo de desenvolvimento no Equador.
Seu ponto de partida foi a recuperação e planificação de política pública, por isso agora há um sistema de planificação descentralizado e participativo, com objetivos nacionais, de curto e longo prazo.
Muñoz tampouco duvidou em assegurar que a Revolução Cidadã conseguiu resgatar o Estado do sequestro em que o mantinham os grupos que de fato estavam no poder e restabelecer as políticas públicas, sem ter que seguir as receitas dos organismos internacionais.
A revolução constitucional, a luta contra a corrupção, a revolução econômica, a revolução nas políticas sociais, o resgate da dignidade, a recuperação da soberania e a busca da integração latino-americana, foram os primeiros eixos que a Alianza PAIS definiu como seus princípios de governo e que constam como objetivos no Plano Nacional de Desenvolvimento ou do Bom Viver.
Em novembro de 2010 e ampliou o horizonte com duas revoluções adicionais: a revolução ecológica e a revolução da justiça.
O Socialismo do Bom Viver e a convicção que ao longo deste período guiou as ações da Revolução Cidadã são: a restituição do ser humano como centro de atenção da política, do Estado e da economia, uma redistribuição mais justa da riqueza e o reconhecimento dos direitos da sociedade e da natureza.
Além disso, a igualdade, a liberdade e a felicidade são valores acessíveis para que o processo de transformação integral do país não perca seu horizonte humano.