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celacAmérica Latina - Pátria Latina - [Francisco das Chagas Leite Filho] A mídia hegemônica, através de seus vários tentáculos no continente e no mundo, vem tentando implodir a reunião dos 32 chefes de Estado latino-americanos filiados à CELAC (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), marcada para os dias 28 e 29 deste mês de janeiro, em Havana, conforme denunciou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para quem, "a manobra vai fracassar".


A CELAC, é uma entidade fundada pelo presidente Hugo Chávez, em 2010, na cidade de Playa Del Carmen, no México, com a colaboração decidida dos presidentes Dilma Rousseff e o ex Lula da Silva, Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa, Sebastián Piñera, Daniel Ortega e do mexicano Felipe Calderón. Seu primeiro propósito: estabelecer uma agenda energética comum na região. A CELAC foi inicialmente presidida por Sebastião Piñera, do Chile, cargo que passou recentemente ao cubano Raul Castro.A cúpula da CELAC vai coincidir com a reinaugração, tendo como ponto alto a presença de todos os chefes de Estado, do Porto de Mariel, em Havana, totalmente reformulado com a ajuda financeira e tecnológica do Brasil, à frente a empresa Odebrecht. Pretendendo se transformar num dos maiores centros portuários do Caribe o Mariel transformou-se no novo cartão postal de visitas e símbolo da revitalização econômica que Cuba vem empreendendo nos últimos anos. Como a obra representa um marco do vigor da nova integração latino-americana, desencadeada por Chávez, Lula e Kirchner, no início do novo século, e por contrariar incrustados interesses de multinacionais americanas e europeias, antes habituadas com a exclusividade dos contratos, passou sou a ser objeto de sórdida campanha dos meios de comunicação, principais porta-vozes dessas empresas. Outro encontro importante se dará, em seguida, no dia 31, em Caracas, quando os chefes de Estado do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (que volta a reintegrar-se ao grupo depois de expulso por causa do golpe de estado de 2012), vão definir as novas bases de atuação do Mercosul, fundadas na irmandade e integração latino-americana. Na ocasião, o presidente Nicolás Maudro, passará a presidência temporária (de seis meses) da entidade para a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner.

Vídeo de Nicolás Maduro

Na edição desta semana a revista brasileira Veja, esta mesma uma transnacional, com sólida participação em seu capital acionário de 30% do grupo multimídia Naspers, da África do sul, e não por acaso um dos esteios do antigo apartheid, desanca a ajuda brasileira a Cuba, afirmando: "O descalabro é obra de Lula. Foi no governo dele, em 2008, que o BNDES decidiu financiar 71% do orçamento da construção do porto. Para entendermos o senso de prioridade do governo do PT, o BNDES emprestou aos cubanos três vezes mais do que destinou às melhorias e ampliações do Porto de Suape desde sua inauguração, em 1983″. Fiel à postura segregacionista de sua matriz sulafricana Nasper, a Veja ainda condenou, desta vez em seu editorial, o governo brasileiro por perdoar dívidas dos países pobres da África: "No ano passado", exemplifica a revista dirigida no Brasil pelo Grupo Victor Civita, Brasília perdoou a dívida de Congo-Brazzaville, Sudão e Guiné Equatorial... Por decisão de Dilma Rousseff, cada brasileiro teve de fazer uma doação compulsória de 9,50 reais".

Denúncia de Maduro – Em pronunciamento no sábado, 04/01/14, o presidente Nicolás Maduro denunciou que "o império pretende intrigar os governos irmãos para desunir os países do continente antes da próxima cúpula da CELAC. Sabemos que há conspirações para criar problemas entre os nossos governos. O império norte-americano está se movendo na base de intrigas. Por isso, queremos denunciar: querem intrigar nossos governos, mas vão fracassar". Na ocasião, Maduro confirmou a cúpula, antes marcada para 17 de janeiro, do Mercado Comum do Sul (Mercosul) para o dia 31 de janeiro, ao que se informou, a pedido da presidenta Cristina Kirchner, por questões de agenda. O presidente venezuelano disseque o Mercosul "buscará avançar na construção da nova agenda do desenvolvimento, união e prosperidade regional".


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