De acordo com informalões da agência EFE, Vargas Llosa chegará a Santa Cruz em 22 de janeiro e ficará seis dias no país, para participar de conferências, encontrar artistas e visitar toda a zona das Missões Jesuítas do oriente, que são um patrimônio cultural boliviano.
Evo acredita que o escritor pode estar sendo orientado por Carlos Sánchez Berzaín, ex-ministro da Defesa no segundo governo de Gonzalo Sánchez de Lozada, entre 2002 e 2003. Hoje, o opositor está morando nos Estados Unidos, onde recebeu asilo político. Na Bolívia, Berzaín é acusado de genocídio, assim como outros ministros de antigos governos bolivanos.
Oficialmente, o Prêmio Nobel de Literatura em 2010 vai ao país a pedido da Fundação Nova Democracia, e deve se reunir com o governador de Santa Cruz, o também oposicionista Rubén Costas, que pode ser candidato nas próximas eleições presidenciais.
Vargas Llosa criticou várias vezes Morales, considerando que o governo não é democrático e tem orientações autoritárias. Da mesma forma, o escritor já publicou vários artigos contra o comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, e criticou inclusive a presidenta Dilma Rousseff por apoiar a eleição de Nicolás Maduro, a qual ele qualificou como "golpe".