Os e as caravanistas, integrados a cada província por 55 jovens, adolescentes, meninos, combatentes e trabalhadores distintos de diferentes setores, iniciaram o percurso na cidade de Santiago de Cuba, a uns 800 quilômetros ao leste de Havana, o passado 2 de Janeiro, para recordar a marcha do Exército Rebelde.
Os participantes da caminhada já percorreram as províncias de Holguín, Granma, As Tunas e Camagüey, nas quais fizeram intercâmbio com o povo, com o dirigentes do Partido Comunista de Cuba, com a União de Jovens Comunistas (UJC) e integrantes da Associação de Combatentes da Revolução Cubana, entre outros.
Em Guáimaro, cidade berço da Primeira constituição da República de Cuba em Armas, o 10 de abril de 1869, a representação da província das Tunas entregou à de Camagüey a bandeira cubana, símbolo da pátria da nação.
Roberto Conde, primeiro secretário do comitê provincial da UJC em Camagüey, disse que a caravana se dedica àqueles que ao longo e largo do país derramaram seu sangue desde a guerra pela independência iniciada em 10 de Outubro de 1868, até a libertação nacional finalizada em 1 de Janeiro de 1959.
Nesse contexto exigiu-se a libertação dos antiterroristas cubanos condenados nos Estados Unidos, Gerardo Hernández, Antonio Guerreiro, Fernando González e Ramón Labañino, que levam mais de 15 anos em prisão. Eles e seu compatriota já libertado René González foram presos em 12 de Setembro de 1998 enquanto davam rastreamento dos grupos violentos que desde o sul de Flórida planificam ações contra a ilha.
A caravana que segue a rota da tropa rebelde, até o vindouro 8 de Janeiro em Havana, caracteriza-se por multitudinários espetáculos culturais e artísticos e a entrega da carteira da UJC a estudantes e trabalhadores com uma sobresaliente trajetória.