Juntamente à linha principal, temos as ações políticas elaboradas pelo falecido líder Hugo Chávez, em 2010, nas quais propôs como necessária a democratização plena da sociedade venezuelana, explicou o membro da direção nacional do PSUV, Hector Navarro.
Fez destaque às vitórias do partido nas diversas jornadas eleitorais de 2013 que marca o partido revolucionário como a máquina eleitoral mais poderosa do país.
Também disse que 2013 foi um ano muito duro, pois "nos despedimos de nosso Comandante e em qualquer Revolução isso é um golpe no estômago. No entanto, temos ido às ruas, temos cumprido com as tarefas que o Presidente nos deixou ".
Segundo uma nota de imprensa do PSUV, Navarro explicou que as revoluções devem atuar na ofensiva e não na defensiva, já que essa última opção resulta na dissolução dos esforços.
Com relação ao necessário desenvolvimento do Poder Popular dentro do processo revolucionário que este país faz, argumentou que "o socialismo é revolução se incluir o Poder Popular".
O também professor universitário se referiu ao Congresso de seu partido, em julho deste ano, e advertiu à respeito da necessidade de se preparar quadros para ocupar cargos públicos importantes para a continuidade da revolução.
Falou sobre a dívida que o PSUV possui com a formação de novos líderes que surgiram a partir da dinâmica política e que deve ser discutida no próximo congresso pois "temos uma demora aí que não deveríamos, mas não significa que não tenhamos feito nada".
O dirigente partidário manifestou que "uma revolução é poesia, ou não é revolução", ainda que disse que em alguns momentos deste processo não houve poesia e foi necessário passar à ofensiva e a resposta popular foi extraordinária.