Em diálogo com Prensa Latina, Paris, integrante da delegação insurgente ao diálogo de paz com o Governo colombiano, considerou evidente que na conjuntura atual a Constituinte traria força e vigor.
A equipe guerrilheira faz questão da necessidade de convocar a uma Assembléia Nacional Constituinte, e qualificou-a de "chave da paz", uma proposta que a administração do presidente Juan Manuel Santos tem recusado.
Em seu julgamento Paris, a Constituinte será a alternativa que deve contar o governo atual ou o que lhe suceda na perspectiva de fazer as mudanças e as transformações.
Reiterou que a guerrilha tem recusado por um referendo unilateral que tem planejado o Governo, e recordou que essa iniciativa não consultou as FARC-EP na mesa de conversas que ocorre em Cuba.
Ambas delegações, que protagonizam as discussões na capital cubana, Havana desde novembro de 2012, iniciaram no mês passado a busca de soluções ao problema das drogas ilícitas, depois de atingir consensos nos temas de desenvolvimento agrário e participação política.