O presidente boliviano, Evo Morales, e o vice-presidente Alvaro García Linera serão proclamados de forma oficial como candidatos do MAS (Movimento para o Socialismo) às eleições gerais de 2014.
O ato acontece no mesmo dia em que o país celebra o "Dia da Dignidade", pelos acontecimentos de outubro de 2003, quando na cidade de El Alto um levantamento popular culminou com a queda do ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada.
Tanto o chefe de Estado como o presidente da Assembleia Legislativa Plurinacional contam com respaldo dos movimentos sociais e das organizações alinhadas com o MAS.
Em pesquisa divulgada nesta semana, Morales tem apoio de 60% da população boliviana. O líder boliviano pode concorrer por uma terceira vez graças a decisão judicial deste ano, que entendeu que o atual mandato, que começou em dezembro de 2009, é o que deve ser levado em conta para efeito de contagem de tempo.
Na chamada "Guerra do Gás", quando os habitantes de El Alto protestaram contra a exportação do combustível aos Estados Unidos por portos chilenos, mais de 60 pessoas morreram e 400 ficaram feridas. A extradição de Sánchez de Lozada, que fugiu na ocasião para os EUA, é pedida pela segunda vez. Em 2012, o governo norte-americano rechaçou o pedido por uma suposta imputabilidade entre as legislações dos países.
* Com informações da Radio del Sur