Durante uma cerimônia dedicada a exigir a libertação dos antiterroristas, os estudantes do plantel Moranbong de Amizade Coréia-Cuba apresentaram uma função artística em homenagem aos lutadores do país caribenho.
Os oradores, encabeçados pelo embaixador cubano Germán Ferrás e o vice-presidente dos Sindicatos da Coréia, Choe Têm-sun, destacaram a injustiça cometida contra os Cinco que, baixo a acusação de espiãs sem o ser, cumprem sanções de até duas correntes perpétuas.
Ferrás e Choe também condenaram a política de bloqueio econômico da Casa Branca contra Cuba, pese à qual, apontaram, não conseguirá dobregar a vontade dos revolucionários cubanos.
Com esse motivo, o também titular do comitê coreano para a libertação dos Cinco se referiu às relações de amizade entre os dois povos iniciadas pelo presidente Kim Il-sung e o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro.
Os Cinco, como se lhes denomina em campanhas internacionais por sua libertação, são Fernando González, Ramón Labañino, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e René González.
Este último cumpriu uma condenação de 13 anos e saiu em liberdade supervisionada por três anos em território estadunidense e para desfrutar de liberdade plena deveu renunciar à cidadania desse país e agora vive em Cuba com sua família.
O 12 de setembro de 1998, as autoridades estadunidenses prenderam aos Cinco e depois de um longo processo cheio de irregularidades como denunciou uma entidade da ONU, e sem provas concludentes, os sancionou com condenações que vão desde 19 anos de prisão até duas correntes perpétuas mais 15 anos.