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011013 expulsosVenezuela - Brasil de Fato - O presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciou, nessa segunda-feira (30), a expulsão imediata de três diplomatas estadunidenses do território venezuelano, por suposta implicação com o financiamento da "extrema direita" no país e em planos de "sabotagem elétrica".


"Os funcionários têm 48 horas para sair do país. Fora da Venezuela, 'yankees go home'. Já basta de abusos contra a dignidade da pátria", disse Maduro, durante um ato militar no estado venezuelano de Falcón. "Disse ao chanceler Elías Jaua que proceda de imediato a expulsá-los do país", afirmou.

O presidente venezuelano afirmou não se preocupar por possíveis ações de represália do governo estadunidense após a medida. "Não vamos permitir que um governo imperial venha trazer dinheiro e ver como param as empresas básicas, como cortam a eletricidade para parar toda a Venezuela, o que é isso?", questionou.

Segundo Maduro, o governo venezuelano detectou, após um "acompanhamento de vários meses", que um grupo de funcionários da embaixada dos EUA no país estaria se reunindo com setores da "extrema direita" para financiá-los e incentivá-los a ações para sabotar o sistema elétrico e a economia venezuelana.

"Tenho as provas aqui em minhas mãos", disse o chefe de Estado, levantando papéis durante o discurso transmitido pela TV estatal, mas sem explicar no que consistem as provas. "Senhores gringos imperialistas (...) jamais nos ajoelharemos frente a seus interesses e não temos medo de vocês", expressou após o anúncio.

Durante o ato, Maduro também anunciou a criação de um Centro Estratégico de Segurança e Proteção da Pátria. Segundo ele, o organismo servirá para "elevar a capacidade de detectar e derrotar qualquer plano contra o país, antes que este nasça".

Os diplomatas acusados pelo presidente venezuelano de atuar de forma "hostil, ilegal e intervencionista" são Kelly Keiderling, Elizabeth Hoffman e David Moo. A expulsão de Keiderling, atual encarregada de negócios dos EUA em Caracas, pode ser respondida na mesma medida por Washignton, com a expulsão de Calixto Ortega, encarregado de negócios da Venezuela em território estadunidense.

Em março, horas antes de comunicar a morte do então presidente Hugo Chávez, Maduro anunciou a expulsão do adido militar estadunidense David Del Mónaco do país. Acusado de "atividades ilegais", o agente estaria envolvido em conspirações de caráter militar para "orquestrar um golpe", segundo o governo.

Na ocasião, Maduro, que atuava como vice-presidente, já havia dito ter "informações precisas" de setores que "tentam influir e gerar cada vez mais perturbações no sistema elétrico venezuelano". Meses depois, no início de setembro, um apagão deixou mais da metade dos estados venezuelanos sem luz. Apesar de as investigações não terem sido concluídas, Maduro fala em "sabotagem elétrica".

Foto: Marcelo García/Prensa Presidencial


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