Foto: Entrada da província de Guantánamo, Cuba. Ángel Baldrich
A sugestão, junto a outras recomendações, compõe um relatório de 26 páginas ao qual a agência de notícias Reuters teve acesso e que será publicado no Fletcher Forum of World Affairs [en].
A negociação de um acordo com o presidente cubano Raúl Castro sobre a base naval poderia contribuir para o estabelecimento de uma relação direta com o governo e com os cidadãos cubanos, segundo considera Parmly, que atuou como Chefe de Missão da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana entre os anos de 2005 e 2008.
A maior parte dos prisioneiros de Guantánamo poderia ser transferida para penitenciárias em solo estadunidense, enquanto que os casos mais problemáticos poderiam permanecer na ilha, sugere Parmly.
Ainda segundo o diplomata, a base naval se trata de uma "anomalia histórica":
"As atuais tensões no Capitólio comprovam que seria uma escalada íngreme, contudo a tese de relatório é de que uma atitude ousada se faz necessária para Guantánamo, semelhante àquela decisão tomada em relação ao Canal do Panamá."
Tradução de João Miguel D. de A. Lima.