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050813 paraguaiParaguai - Prensa Latina - O Partido Comunista Paraguaio (PCP) denunciou hoje que o Congresso Nacional se negou a levantar a ilegalidade dessa organização, decretada durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).


Ainda que no governo do destituído presidente Fernando Lugo o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral reconheceu a organização para sua participação nas eleições, ainda está vigente a proscripção decretada pelo Parlamento nos tempos de Stroessner.

Uma proposta para eliminar essa discriminação política apresentada pelo senador Carlos Filizzola, chefe de bancada da Frente Guasú, foi recusada pela maioria de votos dos partidos tradicionais, Liberal e Colorado.

Os comunistas recordaram que se trata de algo importantíssimo na ordem institucional e simbólica pois a ilegalidade decretada naquele então foi um atentado contra a democracia e corresponde reconhecer ao PCP seu caráter de partido político existente.

Argumentos de que não só os comunistas foram perseguidos pela ditadura, algo acertado, não precisam de força porque somente o PCP foi proibido por lei então, destacou o partido.

Além disso, recordou que muitos dos que propiciaram o golpe de Estado parlamentar contra Lugo, em junho de 2012, foram os principais opositores ao projeto de lei agora apresentado.

Manifestamos nossa preocupação pelo caráter cada vez mais anticomunista da aliança oficialista como em tempos escuros que pensamos terem sido superados, acrescentou.

O PCP disse que para isso os golpistas e usurpadores, latifundiários e donos dos meios de comunicação se utilizam de novos léxicos como "bolivariano ou chavista" ou não tão novos como "de esquerda ou bolcheviques instalados".

A luta pela memória histórica, apesar deste revés, está ganhando porque as novas gerações vão se comprometendo com valores democráticos e de justiça social e não desejam e nem permitirão um retorno ao passado do terrorismo de estado, afirmou.


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