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121022 cubaCuba - Vermelho - "Cuba condena todos os métodos e ações terroristas, sem importar quem os cometa ou as justificativas que se dão, incluindo atos realizados pelos Estados", afirmou nesta terça-feira (23) o subdiretor de assuntos multilaterais da chancelaria cubana, Rodolfo Benítez.


 

Em entrevista para a Prensa Latina, o diplomata detalhou as ações concretas do país para enfrentar este problema, como a aprovação, em 2001, da Lei 93, que tipifica todos os atos de terrorismo internacional como delitos graves e estabelece sanções severas contra os autores. Benítez enfatizou que a ilha apoiou as resoluções sobre o terrorismo aprovadas nas Nações Unidas e as aplica de maneira rigorosa.

"A partir da inexistência de uma definição legal deste problema aceita por todos, Cuba defende de maneira ativa pela convenção global que o defina claramente e inclua ao terrorismo de Estado como parte do conceito", apontou o funcionário.

Contudo, continuou, a oposição ocidental, principalmente dos Estados Unidos, para incluir esta figura dentro da definição adiou as negociações, apesar de que o governo cubano continua promovendo a convenção.

A respeito da inclusão de Cuba na lista dos países supostamente terroristas elaborada pelos Estados Unidos, Benítez a considerou vergonhosa e uma decisão politicamente motivada, com o objetivo de tentar justificar a continuidade do bloqueio imposto a Ilha há mais de meio século.

“O duplo padrão de Washington fica demonstrado, posto que enquanto nos inclui nesta lista, trata de ocultar que nosso país foi vítima, como provavelmente nenhum outro, de ações terroristas, em sua maioria organizadas e financiadas nos Estados Unidos”, argumentou.

Segundo dados oficiais, cerca de 3.500 cubanos foram mortos e mais de 2 mil ficaram feridos como resultado de atos terroristas promovidos pelos Estados Unidos no triunfo da Revolução de 1959.

Outro exemplo que evidencia a dupla moral da Casa Branca é que permite que terroristas reconhecidos permaneçam no país impunimente, como no caso de Luis Posada Carriles, responsável pela explosão, em 1976, de um avião civil cubano com 73 pessoas a bordo, destacou o funcionário.

Benítez também manifestou que Washington não respondeu à proposta cubana, realizada em 2001 e reiterada, em várias ocasiões, de assinar um programa bilateral para enfrentar o terrorismo.

O diplomata assegurou que para a política exterior cubana continuará sendo prioridade a disposição de cooperar na matéria de combate ao problema com todas as nações interessadas e sobre a base do respeito mútuo, assim como a denúncia de ações unilaterais que obstaculizam este propósito.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho


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