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FronteirasbrasilBolívia - PCO - Ministro do governo Boliviano disse que não aceitaria Polícia Federal brasileira no país


Questionado a respeito dos acordos feitos pelo Brasil com países latino-americanos, conhecidos como “Nosso Plano Colômbia”, para permitir que Policiais Federais ultrapassem a fronteira em nome do combate ao tráfico de drogas, o ministro do governo boliviano, Carlos Romero se opôs à “ingerência de organismos externos”. A questão surgiu, pois haveria interesse do governo brasileiro em estender o plano ao país de Evo Morales.

Segundo o ministro, há uma “política de nacionalização da luta contra as drogas” e eles já possuem uma Força Tarefa Conjunta para o combate à plantação ilegal da cocaína. Esta política começou após a expulsão da DEA, órgão da polícia federal norte-americana que trata de narcóticos e do embaixador dos EUA em 2008, acusados de ingerência política.

“Se rechaçamos a intervenção da DEA e dos EUA (...) não podemos aceitar a ingerência de outros países” Disse o vice-ministro da coca, Dionisio Núñez.

No final de 2011, apesar disso, os dois países reataram suas relações diplomáticas. Já em janeiro deste ano, a Bolívia assinou um acordo em conjunto com os EUA e o Brasil que já abria caminho para a possível atuação da PF brasileira. O acordo assinado com o apoio da ONU estabelecia uma parceria no qual, os EUA fornecem os equipamentos e treinamento para a análise de imagens e de outros dados que são colhidos pelo Brasil e a Bolívia fica com o trabalho de campo.

O país diz rechaçar a intervenção de outros países, mas não se opõe ao tratado que dá informações precisas de seu território para aqueles a quem não quer em suas terras. O vice-ministro, assinalou interesse em outros acordos deste tipo. ”Trazer efetivos está descartado, porém creio que o que falta é a cooperação em matéria económica e tecnológica. Não temos cooperação externa, para além da UE”, disse Núñes.

Estes planos de combate ao tráfico de drogas são criados não com o objetivo de acabar com o comércio ilegal, que é controlado pelos bancos, mas para reprimir a população. Isto fica claro no “Plano Colômbia”, criado pelos Estados Unidos para diminuir a demanda de cocaína, mas teve mais impacto nos movimentos sociais do que na oferta da droga.


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