Do total de participantes, 450 deles são do exterior, que manifestarão suas experiências e desenharão junto aos anfitriões políticas para descolonizar o continente.

O vice-ministério de Descolonização informou que o Peru será o país com maior presença de delegados, com 200, dos quais alguns confirmarão sua plena identificação com o processo boliviano, em seu espírito ou alma, sobre que é descolonização, política e ideologia sem procurar referências europeias porque consideram que esta nação tem a sua por natureza própria.

"Bolívia é um referente político e ideológico em nível mundial, já que todos querem saber e fazer um pouco do que se executou durante o processo de mudança que retirou ao país da sombra, da pobreza e a catapultou a ser na atualidade uma das nações com maior estabilidade política e econômica na região", realça a nota.

Nessa linha, indica o documento, não por acaso as Nações Unidas aprovaram os valores ancestrais bolivianos do ama sua, ama llulla e ama quella (não seja ladrão, mentiroso e froxo) como princípios a serem seguidos por todos os países do mundo.

A Cúpula finalizará no sábado com uma homenagem ao líder indígena Túpac Katari na localidade de Peñas, a onde assistirão autoridades nacionais, departamentais, municipais, originárias, movimentos sociais, e delegações estrangeiras participantes do evento.