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030715 bandPorto Rico - RBA - Segundo sociólogo Emir Sader, país com contas negativas 'impagáveis'. Ele comenta ainda a agenda de Barack Obama no reatamento com Cuba e o saldo político, econômico e diplomático da visita de Dilma


O sociólogo e cientista político Emir Sader abordou em sua coluna de hoje (2), na Rádio Brasil Atual, a situação de Porto Rico. O país caribenho – que possui uma relação de estreito vínculo com os Estados Unidos – está endividado em US$ 72 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O governador da ilha, Alejandro García Padilla, declarou recentemente que a dívida é "impagável". O país busca reestruturar a dívida, porém as consequências do não pagamento são incertas.

Padilla vê uma situação complexa nas finanças, como explica o sociólogo. “Metade da população está nos Estados Unidos, já que é livre a circulação entre os países. Isso piora a situação, visto que esse cidadão deixa de pagar impostos em Porto Rico, e enfraquece a força de trabalho local.”

Porto Rico possui o vínculo de “Estado Livre Associado” aos Estados Unidos. “Quando você chega lá, está escrito welcome to United States of America. Nem é um Estado independente, nem um estado norte-americano. Mantém sua bandeira, mas não possui liberdade política”, observa Sader. Se o país fosse um estado da federação norte-americana, poderia declarar “quebra”, o que facilitaria no encontro de soluções à crise nas contas públicas.

Balança diplomática

Os últimos dias foram agitados para as relações internacionais norte-americanas. O presidente Obama declarou que voltará a hastear orgulhosamente a bandeira norte-americana em Cuba, depois da decisão de promover a reabertura mútua de embaixadas, inoperantes desde 1961.

Para Sader, a reabertura vem depois de um "fracasso" do bloqueio econômico de mais de 50 anos. Os países avançam nas esferas diplomática e político, mas paradoxalmente permanece o bloqueio. "E isso não depende de Obama, e sim do Congresso dominado por republicanos. Além dos militares cubanos, que exigem o fim da ocupação de Guantánamo pelos Estados Unidos".

O sociólogo comenta ainda o que considera um "sucesso" a visita da presidenta Dilma Rousseff ao país de Barack Obama. “Foi a melhor viagem possível em todos os planos que ela colocou como objetivo. Diplomático, político, econômico e tecnológico. Além disso, recebeu apoio político muito expresso de Obama”, diz.

Ouça.

 


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