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020715 maduroVenezuela - Prensa Latina - O presidente Nicolás Maduro insistiu novamente nos vínculos que ligam o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe ao assassinato do jovem Robert Serra, deputado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PUSV), resenha hoje a imprensa local.


A morte do parlamentar, ocorrida em 1 outubro de 2014 pelas mãos de um grupo liderado pelo paramilitar Leiver Padilla (codinome El Colombia), comoveu esta nação sul-americana. Junto ao deputado, os assassinos mataram também sua assistente María Herrera.

De acordo com o jornal Correo del Orinoco, o presidente venezuelano sustentou que Serra foi morto porque estava investigando o ex-presidente colombiano, sua relação com o paramilitarismo e outras ações contra a Venezuela.

Ele estava seguindo a pista de Uribe e a demonstração de suas agressões, enfatizou.

Além disso, afirmou que contava com provas sobre os vínculos do político colombiano com os autores materiais do crime, baseadas nos depoimentos dos presos até o momento, os quais são mais de uma dezena.

Segundo Maduro, cada vez as confissões são mais contundentes a respeito da relação de Uribe.

Outro dos objetivos daquela ação era tirar do jogo um dos mais destacados líderes juvenis do PSUV, em vista da proximidade de eleições parlamentares (naquele momento sem data fixada, mas com a certeza de sua realização em 2015), afirmou.

No início do mês passado foi capturado na Venezuela o ex-prefeito de Cúcuta (Colômbia) Julio Vélez, sob a acusação de pagar ao grupo paramilitar que assassinou Serra e Herrera.

Segundo as autoridades venezuelanas, os atentados seletivos contra dirigentes (como o jovem socialista) são outra estratégia para tentar fazer fracassar a Revolução Bolivariana.

Buscam eliminar os líderes e os que constituem uma ameaça para seus interesses, assinalou o presidente Maduro.

Em tal sentido, Vélez pode ser uma peça fundamental para definitivamente assinalar Uribe como um dos principais promotores da violência contra a Venezuela protagonizada por paramilitares.

Maduro explicou depois da prisão do ex-prefeito que este exerceu no passado como braço direito de Uribe na fronteira com a Venezuela, faixa vulnerável diante do contrabando e da imigração ilegal.

Esse último fenômeno não está separado da infiltração de matadores de aluguel, cujo objetivo é agredir o Governo mediante assassinatos e a desestabilização interna, indicou.


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