"Esta é a mão negra da Chevron" afirmou o mandatário ao mostrar sua mão cheia de petróleo depois de colocá-la em uma das mil piscinas que foram deixadas na região, nas quais não se foram feitos os devidos trabalhos para evitar o dano ambiental.
Correa percorreu junto a autoridades do país e meios de imprensa nacionais e internacionais o poço Aguarico 4, na localidade de Lago Agrio, na província de Sucumbíos. Lá foi dada uma explicação técnica sobre a poluição que deixou a antiga Texaco, adquirida depois pela Chevron.
Com esta visita, o presidente começa uma campanha internacional, durante a qual personalidades do mundo que têm unido suas vozes a esta denúncia percorrerão várias zonas da Amazônia onde a transnacional manteve suas operações.
A campanha do governo obedece à negativa da empresa de reconhecer a decisão de um tribunal equatoriano que a condenou a pagar uma indenização de 19 bilhões de dólares aos povoados da Amazônia.
Já a Chevron apelou a uma corte de arbitragem internacional, e acusa a justiça do Equador de ter cometido atos de corrupção contra a empresa.
Correa afirmou que a companhia usou técnicas anacrônicas no país andino para poupar uns dólares.
O que fez no Equador não tem nome, enfatizou o mandatário, que disse que como parte da campanha seu governo pretende trazer ao país diferentes personalidades internacionais para constatarem os danos ambientais provocados pela multinacional.