1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

121022 brasiguaiosParaguai - Adital - Mais de mil camponeses mantêm bloqueado, pelo terceiro dia consecutivo, algumas das principais estradas de acesso do sul do país com a capital do Paraguai, Assunção, exigindo o pagamento do subsídio prometido pelo Governo para compensar as perdas durante a estação da seca.


Os lavradores exigem às autoridades a indenização de 250 dólares para cada agricultor, e também rechaçam que a lista de potenciais beneficiários não inclui todas as pessoas que se viram realmente afetadas.

A Mesa Coordenadora Nacional de Organizações Camponesas exige a reincorporação de mil e duzentos produtores excluídos do Registro Nacional de Agricultura Familiar, "que têm direito a receber o subsídio correspondente”, por terem sido vítimas da seca.

Ademais, exigem o pagamento imediato dos atrasos aos beneficiários dos programas sociais Tekoporá e Terceira Idade, Saúde e Educação, aprovados durante o Governo do destituído Fernando Lugo.

O porta-voz da Associação de Produtores de Itapúa, Emiliano Vera, sublinhou que necessitam dos fundos públicos para plantar sementes e poder produzir algodão, pois "é a última oportunidade de ganhar o sustento de nossas casas e famílias”.

As mobilizações são realizadas em diferentes pontos dos departamentos de Missões e de Itapús, onde os camponeses, com paus na mão, fecham as rotas de acesso a capital.

Durante horas da noite a rota é liberada, mas a medida é retomada à luz do dia. Os movimentos camponeses expressaram que a mobilização seguirá enquanto não existir resposta por parte do Governo de Federico Franco.

O presidente da Organização Camponesa de Missões, Jorge Talavera, advertiu aos meios locais que se não receberem uma pronta resposta do Executivo, ao longo da sexta-feira, mais mil trabalhadores irão se unir às manifestações.

Greve de fome

Por outro lado, quase uma centena de camponeses da Comissão Vecinal Santa Lucía, no departamento do Alto Paraná (sudoeste), permanecem acampados em frente ao Parlamento Nacional, exigindo a entrega da terra prometida, pois vivem em barracos há anos.

Parte do grupo de lavradores permanece em greve de fome há vários dias, acompanhados por seus familiares, incluindo mulheres e crianças, para exigir a expropriação de uma parte do latifúndio do empresário Tranquilo Favero que, segundo assinalam, foi obtido de forma fraudulenta.

A Comissão denunciou que Favero distribuiu dinheiro a legisladores para que esses engavetassem o projeto de expropriação das terras mencionadas.

A notícia é da TeleSUL.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.