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030813 imarquezColômbia - Prensa Latina - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) defenderam hoje que, em caso da assinatura de um tratado de paz, sejam providas as mudanças institucionais necessárias para que essa organização possa ser transformada em um movimento político legal.


No Palácio das Convenções de Havana, sede permanente do diálogo de paz com o governo colombiano, o chefe da delegação guerrilheira, Iván Márquez, divulgou iniciativas para garantir o exercício da política à insurgência e seus combatentes.

O trânsito das FARC-EP ao palco da luta política estaria precedido de mudanças institucionais permanentes para garantir os direitos políticos dos membros das organizações guerrilheiras em rebelião contra o Estado, inclusive os presos políticos e os prisioneiros de guerra, afirmou.

Pouco antes de iniciar outra jornada das conversas, Márquez afirmou que o ou os movimentos que surgirem como consequência do Acordo de Paz, seus dirigentes e militantes, teriam garantias especiais de segurança.

Além disso, acrescentou, devem contar com um financiamento estatal e ter participação direta no Conselho Nacional Eleitoral.

Tais grupos políticos teriam, também, condições especiais de acesso à propriedade e à participação nos meios de comunicação estatais, inclusive sua programação.

O chefe da delegação insurgente agregou que, em caso da assinatura de um tratado de paz, devem ser propiciadas as mudanças requeridas para a participação direta no poder legislativo, nas assembleias departamentais e nos concelhos municipais.

Tais transformações incluem a eliminação permanente de qualquer proibição ou impedimento que possa afetar o pleno exercício desses direitos por parte dos integrantes das organizações guerrilheiras, assinalou Márquez ao ler um comunicado.

O texto alude também a outras formas de participação, à formação de uma comissão permanente de rastreamento à participação política e à criação de uma circunscrição especial de paz no Congresso dessa nação sul-americana.

Ao perguntar nesta sexta-feira sobre um suposto encontro de membros da delegação das FARC-EP com o presidente do Uruguai, José Mujica, Márquez nem negou nem confirmou o fato, mas disse que esse presidente é um homem que quer a paz para a Colômbia.

Também agradeceu sua ação de pedir ao Papa Francisco apoio a este processo.


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