Foto: Pondspider (CC) - Nomes de ruas em Macau.
“Relativamente à formação dos quadros qualificados de língua portuguesa, a maioria da população entende que atendendo ao papel de Macau como plataforma de cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o ensino das línguas oficiais, o Chinês e o Português, deve ser promovido”, lê-se no relatório ontem disponibilizado.
As opiniões colhidas junto de diferentes segmentos da população acrescentam ainda que “o Governo deve empenhar-se em promover a língua portuguesa, devendo apoiar, para o efeito, a organização de cursos de português nas escolas”.
Há, no entanto, cidadãos menos crentes na capacidade da RAEM para formar verdadeiramente profissionais bilingues, referindo que “Macau não vai conseguir formar os referidos quadros qualificados”.
A maior aposta na formação de quadros locais, bastante apoiada pela população auscultada (35 por cento a favor e 4,2 por cento contra), “deve ter como objectivo concretizar a transformação da RAEM num centro mundial de turismo e lazer” e ter em vista “tornar os residentes locais na forma motriz do crescimento económico de Macau”. Também com a aposta na língua portuguesa, defendem as vozes ouvidas. H.B.