Em entrevista hoje à Angop, a margem das comemorações do 52º aniversário da Organização da Mulher Angolana (OMA) o político apelou a necessidade de se continuar a divulgar os feitos das heroínas como, da rainha NJinga Mbandi, Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paím e outras anónimas, que perderam as suas vidas na defesa do país.
As membros da Organização da Mulher Angolana (OMA), disse a fonte, tiveram um papel importante no apoio aos guerrilheiros, onde as mulheres filiadas firmes e decididas participaram activamente nos combates contra as forças coloniais na altura.
Constituíram tarefas das membros da OMA, naquele momento, revelou a fonte, a produção de alimentos, organização de campanhas para alfabetização, cuidados de saúde, transportação de alimento e armamento para os combatentes em diversas frentes do país.
No âmbito da jornada em alusão as festividades do 2 de Março, a OMA na província do Bié reserva actividades, tais como, visitas às instituições sociais, palestras, bem como actividades desportivas e músico -culturais.
O 52º aniversário comemora-se sob o lema "OMA firme no apoio da mulher rural", o acto provincial decorreu no centro administrativo de Caliata, município do Cuemba, 164 quilómetros a leste do Cuito (Bié).
O dia 2 de Março é consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
A efeméride, de particular importância, não só para as mulheres, mas também para os restantes membros da sociedade, deve-se ainda ao reconhecimento por si prestado e que, com coragem, determinação e com o preço das suas vidas, contribuíram para que Angola fosse hoje um país livre e independente.