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Foto - Wikipedia - Palácio presidencial de São ToméSão Tomé e Príncipe - VOA - Se a moção de censura for aprovada o presidente da república poderá vir a convocar eleições legislativas antecipadas.


Em São Tomé e Príncipe o parlamento agendou para amanhã o debate sobre a moção de censura apresentada pela oposição.

Um ambiente político agitado que poderá levar mesmo á convocação de eleições antecipadas.

De facto, o cenário político são-tomense poderá conhecer alguma agitação ou mudança nos próximos dias, após a reintrodução pelo partido Ação Democrática Independente (ADI), da moção de censura ao Governo de Gabriel Costa.

O parlamento são-tomense já agendou o debate e nesta quinta-feira 25 de Julho o primeiro-ministro Gabriel Costa poderá saber se ainda tem ou não a bênção da interpartidária.

O ADI tentou pela primeira vez interpor a moção de censura ao governo de Gabriel Costa na semana passada, mas a proposta foi recusada pelo presidente da Assembleia Nacional, alegadamente pelo incumprimento do artigo 225º do regimento da casa parlamentar.

Este poderá ser o debate do tudo ou nada para Gabriel Costa. Já que um dos partidos que compõe a interpartidária já apresenta indícios de ruptura interna e insatisfação com desempenho do actual executivo.

O descontentamento de um dos partidos poderá significar o fim da interpartidária e consequentemente a chance de aprovação da moção de censura já que o ADI tem 26 assentos no parlamento contra 29 da interpartidária. Por outro lado a moção de censura poderá se transformar numa moção de confiança.

Se a moção de censura for aprovada o presidente da república poderá vir a convocar eleições legislativas antecipadas.

Há ainda a hipótese de que a aprovação da moção de censura resulte na remodelação do governo, já que o presidente Manuel Pinto da Costa descartou até ao momento a possibilidade da realização das eleições antecipadas.

Quanto à interpartidária não houve qualquer reacção sobre a moção de censura e até quinta-feira o silêncio e a incerteza imperam no cenário político são-tomense.

Ainda em São Tomé o advogado do grupo "STP Indignados", José Manuel Carneiro, apresentou na Procuradoria-geral da República uma queixa-crime contra a Polícia Nacional.

A queixa surge na sequência das alegadas detenções dos membros do grupo, e a proibição da marcha agendada para 11 de Julho corrente. José Manuel Carneiro garante que existe matéria crime suficiente para acusar o comandante geral da Polícia Nacional, o comandante distrital de Água Grande e os agentes envolvidos na acção.

Tamara Águas
VOA/STP


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