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kilambiluancaAngola - VOA - [Arão Ndipa] Denuncias de corrupção continuam a ser ouvidas.


A Sonangol Imobiliária e Propriedades (Sonip) suspendeu temporàriamente, Sexta-feira, a venda de habitações, iniciada a 1 de Fevereiro em curso, nas centralidades do Kilamba, Cacuaco, Capari, Km 44 e Zango, este último denominado Condomínio Vida Pacífica.

A medida, segundo uma nota de imprensa da Sonip decorre da necessidade de se proceder ao balanço das actividades desenvolvidas até ao momento.

Durante 22 dias, as vendas foram processadas em regime de renda resolúvel, com capital inicial e sem capital inicial, num horizonte de 15 a 20 anos.

As habitações estiveram à disposição do público também em regime de "arrendamento e de vendas a pronto pagamento".

A suspensão das vendas dá-se depois de alegações de corrupção e outros problemas relacionados com a aquisiçao das habitações.

O jurista António Kaparakta disse que as imagens que estão a ser divulgadas sobre o processo para se adquirir casas nesses projectos "não são abonatórias para o estado".

Kaparataka considerou que o facto de milhares de trabalhadores terem que ficar em filas vários dias "para adquirir uma ficha" que lhes pode dar acesso á compra de um apartamento " é algo de anormal".

Alguns juristas consideram ilegal o modelo que está a ser utilizado.

Para além das enormes filas de candidatos a habitação cidadãos têm denunciado a corrupção. Pessoas com influências estão a cobrar cerca de 2.000 dólares para se beneficiar das senhas de acesso, dizem alguns dos candidatos.

A empresa Delta Imobiliário encarregue do sistema desmentiu tal ocorrência.

O director da empresa reconheceu as dificuldades no processo de atendimento mas disse que a sua empresa não pode fazer mais e recordou que a empresa está a atender "mais de 400 pessoas por dia".

​​Um dos problemas com os apartamentos é que inicialmente foram fixos preços que depois foram reduzidos já que poucos compradores houve.

Para António Kaparakata aqueles que pagaram inicialmente mais do que os preços actuais devem agora "exigir o reembolso daquilo que pagaram a mais".

Foto: VOA - Kilamba Kiaxi, Luanda


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