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280911_SerradaLebalubangoangolaAngola - VOA - [Teodoro Albano] Os receios de novos deslizamentos de terras na Serra da Leba estão de volta com o recomeço da época chuvosa na província angolana da Huíla.


Os receios de novos deslizamentos de terras na Serra da Leba estão de volta com o recomeço da época chuvosa na província da Huíla.

Vários são os utentes da via Lubango/Namibe que temem que a estrada nacional 280 volte a viver o drama que já testemunhou no presente ano em que por duas vezes ficou cortada como consequência do deslizamento de terras e de pedras.

Desde Março último que a via ficou cortada e a mínima intervenção que se fez no troço foi a remoção da terra e pedras que permitiu a retomada da circulação rodoviária entre as duas cidades.

Quem hoje passa pela Leba consegue verificar as marcas deixadas pelas últimas enxurradas e que fazem antever perigo iminente com as chuvas que se esperam.

Uma intervenção mais incisiva que impeça novos deslizamentos é o que pedem os utentes da via, conforme palavras de Domingos Tchakussanga: “ preocupa muito porque está a aproximar-se da época das chuvas e não sei como vamos fazer. Se fechar a estrada e nós não tivermos como circular, as pessoas tiram o negócio aqui no Lubango uns tiram peixe no Namibe”.

O Instituto Nacional de Estadas de Angola, INEA, garante ter concluído o trabalho de levantamento das áreas críticas, efectuado através de empresas de construção civil que já terão entregado as propostas à Luanda.

Enquanto se aguarda por Luanda, o director provincial do INEA na Huíla, Florêncio Teófilo, aponta uma via alternativa caso as chuvas se mostrem implacáveis à Serra da Leba: “ a via que nós encontramos que talvez possa ser viável é sendo Chibia/Kahindi; Kahindi/Virei e atingirmos o Namibe, essa é que está sendo feita. Numa primeira fase nem que se faça ainda um trabalho de terraplanagem a asfaltagem pode vir depois, mas pelo menos teremos uma alternativa de como termos acesso ao Namibe ou vice-versa em caso de algum problema na Serra da Leba”, disse aquele responsável.

Foto: VOA

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